terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


A Bandeira de Pernambuco foi originada na revolução de 1817, sendo oficializada em 1917, na comemoração do centenário da mesma revolução, pelo Governador Manuel Antônio Pereira Borba.


A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris tricolor (verde, amarelo, vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o estado no conjunto da Federação, que na bandeira nacional é representado por Denebakrab; o Sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no entendimento.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

João Cabral de Melo Neto


"...E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."


(Morte e Vida Severina)

João Cabral de Melo Neto (9 de janeiro de 1920, Recife – 9 de outubro de 1999, Rio de Janeiro) foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil.

Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, foi agraciado com vários prêmios literários. Quando morreu, em 1999, especulava-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.

Josué de Castro


´´No mangue, tudo é, foi ou será caranguejo, inclusive o homem e a lama”

Médico, professor, geógrafo, sociólogo e político, Josué de Castro fez da luta contra a fome a sua bandeira. Nascido em 1908, em Pernambuco, Josué de Castro foi autor de inúmeras obras, apresentando idéias revolucionárias para a época, como os primeiros conceitos sobre o desenvolvimento sustentável.
Josué de Castro foi um homem que estudou a fundo as causas da miséria em nosso país e no mundo e afirmava que ambas eram frutos de uma sociedade injusta. Suas idéias o levaram a ser reverenciado em todo o mundo, com livros traduzidos em mais de 25 idiomas e duas indicações para o Prêmio Nobel da Paz.
Agora, após 30 anos de sua morte, em Paris, o Brasil volta a discutir o problema social da fome e relembra seus artigos, ensaios, palestras e trabalhos científicos. Um resgate da vida e obra deste grande brasileiro defensor da paz, do meio ambiente, de sua gente e que deixou uma história de luta a ser seguida e admirada pelas gerações futuras.